A ação caracteriza-se pelo registro da transformação do corpo da artista a partir do uso de bloqueadores de testosterona e repositor hormonal feminino, utilizados em sua terapia/transição de gênero. A pintura (carimbo corporal) surge a partir do anseio por visibilidade trans dentro do contexto institucional e Acadêmico de arte contemporânea, tendo em vista estigmas e signos impostos em contraponto com a dissidência calcada com a racionalização e exclusão violenta de corpos que são postos à margem de uma sociedade que higieniza e oculta os prazeres, afetos e admiração por pessoas trans femininas.

O trabalho é composto pelos seguintes materiais e contrapostos:
20 folhas de papel canson A3
Duas tintas guaches pretas 300ml (Acrilex)
Dois celulares

Edição de Vídeo: Hugo Weber Souza